O
homem e o silêncio, algo intrigante
Algo
seco, um jogo de incerteza, de quem faz mais barulho, se ele
Ou
o silêncio, jogo de uma causa vencida, mas, pra quem...?
Se
o homem aprende com o silêncio e o silêncio aprende com o homem, então... o que
há no final?
...
Eu
sou o nada
Dois
seres distintos, um palpável e o outro uma ideia insuperável e onipotente, se
gloriando a cada madrugada, a cada fim do aplauso, cada gemido calando-se no
fim de um grito, pois por mais que grite, será vencido por ele.
A
noite é uma caixinha de surpresa, a solidão massacra os quatro cantos...
...
Dentro
de você
Vazios,
opacos, soturnos, ricos em nada, ou sim, o nada sendo a personificação do breu
ou da luz, ou da lucidez e a loucura, bebam das duas e com as duas viveras, mas
sem as duas morrerás vazio.
Mas,
quando se pensa no nada, algo ele ou ela se assemelha, ou apenas sua mente, mente,
mente e mente novamente pra você... tsc
...
Não
adianta
É
uma briga de gigantes, briga de gigantes onde a ignorância do homem o venci e o
grito do silêncio o sufoca. Gotas de água caem de uma descarga velha, e seus
sons vem brincar com o solitário homenzinho daquela noite, carros lá fora, e
uma respiração, a dele, nada mais, mas o nada está sendo o nada como o mais,
mas, o mais como o ausente nada e nada se faz concreto quando o concreto é a
certeza incerta de um nada presente, silencioso e barulhento dentro de sua
mente.
...
Sim,
é somente se deixar levar pelas palavras
Tire-me
daqui
Sumam
comigo
Me
carreguem
Me
joguem
A
inércia me move quando minhas pernas e meus pés não me obedecem
Ansioso
Amedrontado
Curioso
Impressionado
Mas,
não há motivo de ir agora
Ou
há?!?
E
sendo uma certeza esvaída de racionalidade quando ela me fala em partir
Pois
não mais há uma busca, sem à busca da busca, quando não se tem o porquê da
busca, sendo ela em suma consciência lunática, pobre e vil, que nos tira o sono
e impulsiona ao ventre sem fim do conhecimento... Libertem-me, libertem-me!!
...
Eu
vejo você
E
vos mostrarei a doce sinfonia de uma abril fria de céu limpo e convidativo, com
uma lua brilhante no céu, perdida entre nuvens de azul claro há um degrade
cinza e frio, com sopros gélidos no rosto, entre olhares perdidos em meio ao
céu em busca de alguma estrela, estrelas de pouco brilho, piscando em cada
passada dessas nuvens cinzas azuladas e frias de abril, com sua mãe as vendo
logo acima delas, mas, calma pequenas estrelas, calma, pois não as roubarei de
seu doce, arejado e lindo lar, o céu.
...
Não
hoje
Não
me olhem, pois não entenderiam quão sacra és a verdade dentro de nossas mentes
imundas e serenas de paz e rancor, ódio e amor, morte e vida.
...
Renascimento
Sonhos
lindos e pesadelos terríveis somos capazes de ver e fazer, e você sabe do que
eu falo...
Ah
sabe, sabe muito bem...
...
Rsr...
Tenha
calma, pois hoje, depois que você conseguiu falar comigo através dessas
palavras, eu estarei com você, em você, sendo você, e você, não mais será
somente você, agora somos um só, somos único, você e eu, eu e você, unidos,
juntos, pois a ideia é poderosa e gigante, capas de tornar-se eterna, e somos
eternos, dentro da mente de cada um, eu, um em uns, um invasor, uma colheita, a
sinfonia, a marcha continua pra frente sem obedecer regras. Aos
porcos falsos, minha singela homenagem, limpa, saudável e gentil, pois aqueles
que saboreiam a lucidez, tendem a cair na tênue linha embaraçada da mente, eu e
você, agora, hoje, já, um em uns, sempre e até depois do sempre!